Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho - RESISTIR É PRECISO!: As pessoas mudam.

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Acabou

A gravação do CD da Balla acabou. Essa fase final foi tão corrida que não deu pra ir atualizando o blog. O jeito, então, é relembrar o passado recente, antes que ele deixe de ser tão recente, e de "passado" vire "lenda", pois o melhor da Balla não é a memória.

Bom, alguma coisa já dá pra escrever aqui, mesmo. Gravamos mais cinco canções e o processo foi bem mais rápido: Encontros Astrais, Canção do Pedrinho, Setembro em Sevilha, Quero Distância de Tudo o que Vais Fazer; Quem é do Nada.

Ainda fizemos shows em São Paulo e em Lajeado. Bom, novidade é o que não falta.

Retomando os trabalhos

O Digo retornou da Malásia e a Balla voltou a ensaiar, hoje. Já estamos com três shows marcados (Porto Alegre, São Paulo e Lajeado) e as gravações dos CDs devem terminar em duas semanas.

Aos poucos, as coisas vão voltando ao normal.

Eu acho.

Encontros Astrais

"Encontros Astrais" está na lista das canções que farão parte do CD de estréia da Balla.

Há alguns anos, eu gravei essa canção num CD chamado "Os Vandré", no qual eu executava todos os instrumentos. Naquela época, um amigo havia me dito que o filho dele gostava muito da música e, volta e meia, pedia ao pai para tocar a canção no CD Player do carro.

No sábado passado, a mãe desse menino - e esposa do meu amigo - contou-me algo que tocou fundo na minha alma: ele pediu que colocassem "Encontros Astrais" como toque do seu celular (!!!).

Olha... ficar rico deve ser bom. Mas esse foi o maior cachê que eu já recebi. Nem tenho esperança de receber outro maior.

BallaHalls na Malásia... mais ou menos isso

Digo Bonzanini, batera da Balla, está indo para a Malásia a trabalho.

Mas volta.

Olha, não é fácil ser roqueiro e, ao mesmo tempo, ter profissão e paradeiros definidos. Se rock'n'roll é atitude, trabalho é responsabilidade. Se o rock é o caos, trabalho é a ordem.

A Balla tem um pouco de cada um desses mundos. É uma banda metódica e responsável. Para dar um exemplo, ontem percebemos que, em anos de trabalho juntos, pela primeira vez nos atrapalhamos na data de um dos ensaios (o chefinho foi; eu e o Digo, não) e nada é mais rock'n'roll do que marcar ensaio na quarta, um aparecer na quinta, outro na sexta e o outro dizer "vocês estão loucos...? que ensaio...???"

Mas não é só, as dificuldades que a vida privada de cada um impõe à seqüencia do trabalho da Balla nunca foi um problema sério, com o qual os demais não souberam lidar. Para dar o meu exemplo, só o grande coração do Digo e do Ney pra me aceitar quando voltei de Passo Fundo... ou eles acham que vão ficar ricos às custas do meu talento... sei lá, um dos dois....

Bom, mas a Balla é uma banda que chuta o balde, também.

Ao menos tenta.

Claro... desde que não molhe o assoalho da Casa Elétrica.

Cê-êêê...... Cêêêêê

Finalizamos os backing vocals das primeira seis músicas.

Na canção "O Farol" sou eu quem faço os backings dos verso; o refrão, o chefinho, acrescentando um timbre mais grave.

E no 'chorus'... eu o Brunelli... fizemos algo como "cê-êêê... cêêêê".

Bah... cada uma que eles pedem...

Eita ansiedade...

Amanhã finalizaremos os backings de seis músicas, se tudo der certo. Logo, logo o material vai estar no myspace... www.myspace.com/ballahalls