quarta-feira, 30 de julho de 2008

Separados na Maternidade

A primeira vez que perguntaram se eu o chefinho éramos irmãos não demos muito bola. Pensamos que era onda ou confusão de quem perguntava. Isso foi no dia do primeiro show da Balla, na festa de uma grande amiga, a Leti.
Mas aí veio o show em Encantado, terra natal do Ney, e os amigos dele começaram a perguntar, indignados: "pô, Ney... tu tens um irmão e nunca nos contou?"
Desde então, já perdemos as contas de quantas vezes isso aconteceu, mas duas são particularmente engraçadas.
Era noite, chegávamos em Rio Grande para fazer um show, e o meu irmão Denis, que não me via há meses, estava nos esperando. O chefinho desceu do carro e o mano correu pra abraçá-lo achando que era eu.
Bah, queria ter visto a cara dele ameçando abrir os branços pra me abraçar e deparando-se com o chefinho! E a cara do outro mano, o Ney, pensando "quem é esse louco?".
Afinal, irmão é pra isso mesmo... pra fazer a gente rir. E isso, tanto os manos de sangue, como os da Balla sabem fazer.
O outro episódio engraçado foi justamente na Casa Elétrica, pouco antes de começar a produção do CD. Marcamos um encontro com o Leo Brunelli e o Vini Tonello. Quem abriu a porta da garagem foi o Leo, e eu disse pro Ney... "bah, já vamos avisando que não somos irmãos". E assim foi. Descemos do carro, apresentei o Brunelli pro Ney e dissemos que qualquer semelhança era mera coincidência.
Seguimos até a sala de gravação. Lá estava o Vini Tonello, o outro produtor da Balla. Suas primeiras palavras ao nos ver, apontando o dedo ora pra um, ora pra outro:
"Mas não são gêmeos, né??"

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